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Desemprego e a volta ao Mercado de Trabalho

  • Foto do escritor: Li Ulhoa
    Li Ulhoa
  • 30 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Bom dia, boa tarde, boa noite mamães!


Hoje resolvi abranger um tema um tanto polêmico.

Está desempregada, ou parou pra cuidar do bebê e agora quer voltar ao mercado de trabalho?


Conseguiu entrevistas, mas no final não deu em nada?

Não se desespere e nem desanime, não está sozinha neste cenário!

Sabia que mais de 60% das mulheres, que são boas profissionais e se tornaram mães, estão com dificuldade para retomar sua vida profissional?

Sim, muitas candidatas em entrevista de emprego foram rejeitadas para emprego por serem mães ou desejarem ter filho.

Pra quem não sabe , ou não percebe, este preconceito no mercado de trabalho ainda é realidade no Brasil!


As "desculpas" do contratante são: o desencorajamento na hora de marcar de consultas médicas durante o horário de trabalho (28%), a sobrecarga de tarefas (26%) e os comentários desagradáveis relacionados à gestação (20%).


Acredite mamães que 8% chegou até a desfrutar menos da licença maternidade por medo de perder o emprego na volta. 46% dizem ter sido vistas com maus olhos no trabalho quando precisaram cuidar de alguma questão ligada ao filho.


“Infelizmente, a maternidade segue acompanhada por casos de discriminação e preconceito quando o assunto é carreira. É significativo o volume de experiências nesse sentido no local de trabalho, o que acaba atrapalhando, inclusive, o cuidado com o bebê em seus primeiros anos de vida”, diz Danielle Almeida.


Somos uma nação atrasada mamães, estas perguntas pessoais não deveriam ser feitas: você é mãe? Quando pretende ter filho? Está gravida?

Um bom entrevistador não faria estas perguntas. O mais inacreditável , é que os contratante esquecem que são filhos de uma mãe, que um dia precisou também estar trabalhando para dar a educação necessária que o elevasse aonde está hoje.


Juridicamente falando, a mulher que se sentir discriminada numa situação como essa, pode registrar Boletim de Ocorrência em uma delegacia e entrar com uma ação na Justiça Cível, por Danos Morais. “De acordo com a lei n. 9029/95, é proibida a adoção de qualquer prática discriminatória e limitativa para efeito de acesso à relação de trabalho, ou de sua manutenção, por motivo de sexo, origem, raça, cor, estado civil, idade, entre outros”. Esse é o caminho mais seguro, já que, como ainda não há um vínculo empregatício, há uma certa divergência se é possível entrar na Justiça Trabalhista nesse tipo de caso.


Outra forma de reagir, também seria devolver a pergunta ao entrevistador. Por exemplo: dentro das atribuições do cargo, qual é a importância de ter ou não filhos? Ou ainda: de acordo com as exigências do cargo, há algo errado no fato de ser divorciada? A candidata deve ressaltar também, a sua capacidade de se organizar e conciliar a vida profissional e familiar. Obviamente que muitas pessoas têm medo de fazer esse questionamento e perder a vaga. No entanto, é preciso entender que a contratação é um tipo de negociação e não é só a empresa que me escolhe. Eu também posso ou não, escolher a empresa. É claro que, o desejável, seria denunciar um entrevistador que se porte de forma discriminatória. Entretanto, só quem está numa situação de desemprego há meses ou anos, que não têm dinheiro para o mínimo e que está sofrendo absurdamente, tem autoridade para escolher como se portar em situações como esta.






 
 
 

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